Citricultura liderou a criação de vagas no estado de São Paulo em junho
29/08/2025 - Em comparação com junho do ano anterior, o estoque de empregos formais da agropecuária
paulista recuou 0,5%
Fonte: Sistema FAESP/SENAR SP
O estado de São Paulo registrou um saldo positivo de 40.089 postos de trabalho formal em junho de 2025, segundo dados do Novo Caged, conforme relatório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). Desse total, 6.378 vagas foram criadas no setor agropecuário, representando 15,9% do crescimento estadual. O estoque de vínculos celetistas ativos no estado chegou a 14,67 milhões, com destaque para a agropecuária, que apresentou variação mensal positiva de 1,8%, embora tenha recuado 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A citricultura paulista foi o principal motor da geração de empregos no campo, com 2.619 novas vagas, impulsionadas pelo pico da colheita. Também se destacaram as atividades de apoio à agricultura, como irrigação, fornecimento de máquinas com operador e contratação de mão de obra, que somaram 1.161 postos adicionais. Outras áreas com crescimento foram os serviços de preparação de terreno, com 839 vagas criadas, e o cultivo de cebola, com 301vagas criadas.
Por outro lado, algumas atividades agropecuárias enfrentaram retração. A horticultura (exceto morango) perdeu 151 vagas, seguida pelo cultivo de cana, que perdeu 143 vagas, criação de animais não especificados, que encerrou 47 vagas, e cultivo de amendoim, com 43 vagas encerradas.
No cenário nacional, o Brasil criou 166.598 postos de trabalho formal em junho, elevando o estoque total para 48,4 milhões de vínculos ativos, um crescimento de 3,4% em relação ao mesmo mês de 2024. O setor agropecuário contribuiu com 25.833 novas vagas, cerca de 16% do saldo nacional.
Entre as atividades com maior geração de empregos estão o cultivo de soja, com 4.411 vagas, seguido pelo cultivo de laranja, com 3.201, cultivo de alho, com 2.699, e cultivo de café, com 2.480. Já os encerramentos de vagas foram liderados pelo cultivo de batata inglesa, que perdeu 445 postos, seguido pela pimenta-do-reino, com 399 desligamentos, cultivo de dendê, com 264, e cultivo de arroz, com 259.