Faturamento do agronegócio deve aumentar em até 25% este ano,

diz KPMG

17/08/2020 - Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que, para 33% dos empresários do setor de agronegócio do Brasil, o faturamento das empresas que lideram deve aumentar entre 10% e 25% este ano.

Fonte: Portal do Agronegócio

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          Segundo o estudo, outros 33% dos entrevistados esperam por um resultado próximo ao obtido no ano anterior. Essas são algumas das conclusões da "Pesquisa nacional sobre o impacto da covid-19 nos negócios" que avalia as perspectivas do mercado setorial durante a pandemia. 

          De acordo com os dados divulgados pelo levantamento, para 66% dos entrevistados o faturamento das empresas do setor cresceu nos meses de abril e maio deste ano, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Já para outros 33%, no entanto, o nível de receitas obtidas permaneceu o mesmo nos dois meses. 

          "Apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia, a pesquisa mostra que o setor de agronegócio, por ser fortemente demandado no Brasil, conseguiu sobreviver bem à crise durante esse período", afirma o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, André Coutinho. 

          Com relação à previsão de faturamento para o ano que vem, 33% dos empresários do setor acreditam que também haverá um aumento de 10% a 25%. Para outros 33% deles as receitas das organizações devem crescer mais de 25% no próximo ano. 

          "A pesquisa retrata não apenas a resiliência do agronegócio diante da pandemia, mas também a importância do setor para a retomada da economia do Brasil, com expectativas robustas de crescimento do faturamento para 2020 e 2021", avalia a sócia-líder do setor de agronegócio da KPMG no Brasil, Giovana Araújo. 

Sobre a pesquisa: 

          A "Pesquisa nacional sobre o Impacto da covid-19 nos negócios" foi feita no mês de junho, deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (6%); consumo e varejo (18%); energia e recursos naturais (12%); governo (4%); saúde e ciências da vida (2%); mercados industriais (11%); infraestrutura (8%); ONGs (2%); serviços (9%); setor financeiro (19%); e tecnologia, mídia e telecomunicações (9%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 65,93% no Sudeste, 18,68% no Sul, 9,89% no Centro Oeste, 4,4% no Nordeste e 1,1% no Norte.