Sindicato Rural de Mogi Mirim integra reunião para discussão de rastreabilidade nas cadeias da fruticultura, hortaliças e flores.

 

29/11/2021 - Através de videoconferência realizada pela CNA, foram abordados também gargalos, dificuldades e oportunidades já mapeados.

          Representado pelo Gerente, Carlos Pereira, o Sindicato Rural de Mogi Mirim participou, na última terça (23/11), da reunião conjunta das Comissões de Fruticultura e Hortaliças e Flores, organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para discutir a implementação da rastreabilidade vegetal em todo o país.

 

          Durante a videoconferência, Manoel Oliveira, Presidente da Comissão de Hortaliças e Flores afirmou que é muito importante analisar a forma como está sendo feita a implantação da rastreabilidade vegetal e identificar os empecilhos para que ela ocorra com o intuito de desenvolver esse processo nas cadeias produtivas e destacou: "a rastreabilidade é uma oportunidade para a estruturação e valorização do setor".

          As exigências da rastreabilidade já vigoram para todas as culturas, conforme exige a INC 02/18 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de modo que os produtores rurais de frutas e hortaliças devem cumpri-las integralmente, em todo o território nacional, sujeitando-se a punições uma vez em desacordo. Em paralelo, o Ministério Público em diferentes Estados tem atuado ditando o ritmo da adesão.

 

          Em sua participação, Carlos Pereira citou as vantagens comerciais para os produtores rurais, sendo essa mais uma ferramenta para estabelecer o custo de produção e registro do histórico de produção, permitindo comparativos na eficiência dos produtos e na produtividade. Foram citadas também as principais culturas em que foi implantada a Rastreabilidade Vegetal na base territorial abrangida pelo Sindicato Rural, sendo laranja, limão, uva, abacate, tomate, olericultura e folhosas.

 

          A discussão com o MAPA e a ANVISA para ajustar trechos da norma continua. A intenção é trazer mais segurança aos produtores que enfrentam a baixa oferta ou inexistência de agroquímicos registrados para frutas e hortaliças - ponto que dificulta a realização das anotações do caderno de campo, bem como, trabalhar políticas públicas para garantir maior difusão e divulgação de alternativas no manejo fitossanitário das culturas - enfatizou.

          Nessa linha, o estudo proposto pela CNA pretende oferecer subsídios, identificando como têm sido feito a adesão à rastreabilidade, além dos principais desafios enfrentados em cada região e por cultivo, a partir de um questionário que será apresentado aos produtores.